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Nesta página você terá a oportunidade de conhecer sobre a biologia e biodiversidade dos insetos, suas respectivas Ordens na atual classificação, seus diferentes habitats, ciclo de vida, hábitos alimentares e suas interações ecológicas.
Nesta página você terá a oportunidade de conhecer sobre a biologia e biodiversidade dos insetos, suas respectivas Ordens na atual classificação, seus diferentes habitats, ciclo de vida, hábitos alimentares e suas interações ecológicas.
Forte abraço!
ORDEM PHTHIRAPTERA
Os Phthiraptera, conhecidos popularmente como "piolho", são ápteros (sem asas) e achatados dorsoventralmente, ectoparasitas permanentes obrigatórios de aves e mamíferos, ou seja, passam toda a sua vida em seus hospedeiros, sem nenhum estágio de vida livre.
Dependendo do tipo de alimentação, classificam-se em piolhos mastigadores
(também chamados de malófagos) ou sugadores (hematófagos), olhos compostos pequenos ou ausentes, antenas estendidas ou mantidas dentro de fendas, pernas robustas com fortes garras que auxiliam a fixar no pelo ou perna do hospedeiro, cabeça menor que o tórax.
Fonte: http://media.uccdn.com/pt/images/1/3/2/img_formas_de_contagio_dos_piolhos_2231_orig.jpg |
O ciclo completo dura em torno de 6 a 10 dias, apresentando as seguintes etapas: 1 - ovo (lêndea); 2 - ninfa 1; 3 - ninfa 2; 4 - ninfa 3; 5 - piolho adulto |
Espécie, Localização e Hospedeiro:
- Pediculus humanus - corpo - Homem.
- Pediculus capitis - cabeça - Homem.
Importância em Saúde Publica: são
encontrados em indivíduos de pouca higiene. As picadas provocam prurido e
erupções na pele. Há correlação entre o grau de infestação e o comprimento dos
cabelos. Esse piolho não se desenvolve em animais.
Diagnóstico:
O
diagnóstico das pediculoses baseia-se na sintomatologia apresentada pelos
indivíduos e na observação da existência de parasitas adultos e lêndeas nos
lugares acometidos. Deve-se atentar para as lesões características na região da
nuca e fazer a busca ativa por piolhos, que frequentemente são encontrados na
pediculose do couro cabeludo. É imprescindível fazer o diagnóstico diferencial
com caspa e escabiose, pois erros no diagnóstico com continuidade no tratamento
são importantes causas do aparecimento da resistência dos piolhos aos medicamentos.
Na pediculose do corpo, raramente os parasitas são encontrados ao longo do
corpo e, portanto o diagnóstico deve ser baseado quase que exclusivamente nos
sinais presentes na região, podendo ser feita a busca por piolhos em
vestimentas, já que o Pediculus capittis encontra-se geralmente nas costuras da
área do pescoço e cintura. Entretanto, como se tem o costume da troca constante
de roupas, o parasita pode não ser encontrado. Deve ser feito o diagnóstico
diferencial com sarna. Sempre que um indivíduo apresentar-se com coceira na
região pubiana, deve ser iniciada uma inspeção por piolhos na base dos fios. A
presença de manchas cerúleas pode ser indicativo da infestação por Phthirius pubis. O diagnóstico
diferencial é estabelecido com a sífilis.
Doenças que transmitem: Tifo
Exantemático, Febre das trincheiras e Febre Recorrente.
Espécie,
Localização e Hospedeiro:
Pthirus pubes - púbis, axilas, sobrancelhas e cílios - Homem.
Importância
em Saúde Publica: a transmissão ocorre principalmente por via sexual. Também através de toalhas, roupas,
assentos de vasos sanitários, etc. Não se conhece a transmissão de doenças, mas
sua presença causa prurido mais ou menos intenso, que incomoda o individuo. As
picadas produzem manchas azuladas na pele, devido á saliva das glândulas
reniformes. A espécie Pthirus gorillae parasita gorilas.
Algumas Espécie,
Localização e Hospedeiro em animais:
- Haematopinus eurysternus - pescoço, base da cauda e chifres. Em grandes infestações, a parasitose se generaliza por todo o corpo.
- Haematopinus quadripertusus - cabeça e pescoço – Bovinos.
- Haematopinus suis - dobra de pescoços e pernas - Suínos.
- Lignonathus vituli - pescoço, barbelas, espáduas e períneo – Bovinos.
- Lignonathus setosus - mais comum em cães de pelos longos – Cães.
Interações ecológicas: os Phthiraptera não participam de interações ecológicas com outros insetos. Por serem ectoparasitas obrigatórios, participam de interação interespecífica desarmônica Parasitismo com espécies de outros grupos como aves e mamíferos.
Referências
Bibliográficas:
GULLAN, P.J; CRANSTON, P.S. 2007. Os Insetos: um resumo de entomologia. 3.ed. São Paulo: ROCA. 440p.
MONTEIRO, S. G. Parasitologia na Medicina Veterinária. Editora Rocca. Cap. 8. p. 73-78.
http://pt-br.infomedica.wikia.com/wiki/Pediculose
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ORDEM SIPHONAPTERA
Robert Hooke - http://www.nmm.ac.uk/uploads//jpg/flea.jpg |
Distribuição: são encontradas em todos os continentes e entre todas as espécies conhecidas, as que mais se destacam são as que parasitam animais domésticos e o homem: Ctenocephalides felis, ectoparasita de gatos; Ctenocephalides canis, ectoparasita de cães; Ctenocephalides felis felis, ectoparasita de gatos e cães e Pulex irritans, ectoparasita de humanos.
Ciclo de vida e Comportamento: apresentam metamorfose completa em seu ciclo de vida que consiste em ovo, larva, pupa e adulto, podendo realizar seu ciclo de vida completo em cerca de duas a três semanas, a depender da espécie, alimentação e fatores climáticos.
Machos e fêmeas são hematófagos e o comportamento na associação parasita/hospedeiro pode sofrer variação, de acordo com as espécies.
A espécie Pulex irritans não permanece todo o tempo parasitando o hospedeiro, só o procura para se alimentar. Já as espécies Ctenocephalides, visitam o pêlo ou a pele do hospedeiro para se alimentar de 2 a 3 vezes ao dia, durante 10 a 15 minutos e, deixam o hospedeiro logo após o repasto e ficam nos ninhos. As fêmeas realizam a postura de seus ovos no hospedeiro, em seu ninho, ou no ambiente terrestre. As larvas não são hematófagas, se alimentam de detritos orgânicos, que podem ser fezes de adultos, pêlos ou penas.
Importância da Saúde Pública: as pulgas como parasito, podem causar alergias, permitindo a contaminação por fungos e bactérias; como vetores, podem permitir a multiplicação de agente patogênicos como a riquétsia Bartonella; como hospedeiros intermediários, podem abrigar o Trypanosoma lewisi e o Dipylidium caninum.
Interações ecológicas: os Siphonapteros não participam de interações ecológicas com outros insetos. Por serem ectoparasitas hematófagos obrigatórios, participam da interação interespecífica desarmônica Parasitismo com espécies de outros grupos como aves e mamíferos.
Interações ecológicas: os Siphonapteros não participam de interações ecológicas com outros insetos. Por serem ectoparasitas hematófagos obrigatórios, participam da interação interespecífica desarmônica Parasitismo com espécies de outros grupos como aves e mamíferos.
AHID, S.M.M. 2009. Apostila Didática em Entomologia Veterinária. UFERSA-Mossoró, RN. 80p.
GULLAN, P.J; CRANSTON, P.S. 2007. Os Insetos: um resumo de entomologia. 3.ed. São Paulo: ROCA. 440p.
MEYER, R.P; MADON, M.B. 2002. Arthropods of Public Health Significance in California. MVCA, Sacramento, CA. 210p.
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Ótimo! Vai ajudar muito no meu trabalho com artrópodes na faculdade!
ResponderExcluirObrigada pela visita Kétila, volte sempre!
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